sábado, 17 de dezembro de 2016

Um encontro com Lacan

Nome Original 
Rendez-Vous Chez Lacan
Ano
2011 
Gênero
Documentário biográfico
Classificação
Livre
Diretor
Gérard Miller
Roteiro
Gérard Miller
Produção
Gérard Miller
País da produção
França
Idioma
Francês




Sinopse:

Nesse documentário, o diretor Gérard Miller procura remontar a subjetividade do psiquiatra e psicanalista Jaques Lacan (1901-1981). Para tanto, trás vários depoimentos de psicanalistas tais como Eric Laurent, Jacques Alain Miller, genro de Lacan , e Judith Miller, sua filha. Trás também o relato de pessoas que fizeram análise com Lacan e dos seus alunos, enfocando tanto em sua atividade clínica quanto em sua atividade didática, os seminários. Jacques Lacan nasceu  na França em 13 de abril de 1901. Foi um polêmico psicanalista, critico da Psicologia do Ego dos pós-freudianos e proponente de um "retorno à Freud" a partir de uma leitura exegética rigorosa de seus textos. Essa leitura inovadora o leva a romper com a Sociedade Psicanalítica de Paris. Embora o próprio Lacan se considerasse um freudiano, suas ideias edificaram uma corrente alternativa que leva o seu nome e contribuição: o lacanismo.


Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:

O filme trás elementos para a análise da subjetividade de Lacan, um importante personagem da História da Psicanálise. Esses elementos podem ser tematizados:

O pensamento de Lacan: considerações históricas e sociais. 

A oralidade de Lacan: da relação entre sua didática e os aspectos de sua personalidade. 

Leitura ou re-leitura de Freud?: uma análise da atividade interpretativa de Lacan.

A prática clínica de Lacan: reflexões sobre sua metodologia.

A questão da ética clínica lacaniana: problematizações.

O lugar social de Lacan: uma análise de seu posicionamento ético-político. 


Algumas curiosidades:

  •  O diretor Gérard Miller de "Um encontro com Lacan" é irmão de Jacques Alain Miller, genro de Lacan. Esse último, por sua vez, foi responsável pela edição dos Seminários e outras obras de Lacan. 
  • Além de cineasta, Gérard Miller é psicanalista e professor universitário. Miller é membro da Escola da Causa Freudiana, associação fundada por Jacques Alain Miller.



Link do filme pra assistir:


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Fonte da vida

Nome Original
The Fountain 
Ano
2006
Gênero
Drama Romântico/Fantasia/Ficção Científica
Classificação
Livre
Diretor
Darren Aronofsky 
Roteiro
Darren Aronofsky; Ari Handel
Produção
Eric Watson; Arnon Milchan; Iain Smith
Pais da produção
Estados Unidos
Idioma
Inglês
Elenco
Hugh Jackmam; Rachel Weiz; Ellen Burstin; Mark Margolis 


Sinopse:

O filme narra três histórias em diferentes épocas: passado, presente e futuro. Elas se encontram de alguma forma interligadas. A primeira, ambientada no século XVI, retrata as aventuras do conquistador Thomas Creo que parte para as América Central em busca da lendária árvore da vida. A segunda, que ocorre nos tempos atuais, retrata o cotidiano do pesquisador Tommy Creo, que trabalha, desesperadamente, em seu laboratório atrás da cura para o câncer de sua esposa. Essa, por sua vez, está escrevendo um romance medieval que descreve a história de Tomás Verde e da Rainha Isabel. A terceira história, ambientada no século XXVI, descreve a odisseia do astronauta Tom, que navega pelo espaço numa espécie de terra tripulada no qual se encontra a árvore da vida, sua fonte de vitalidade. Tom, finalmente, depois de vagar pelo universo, descobre o sentido fundamental da existência.


Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão: 

Uma possibilidade de leitura dos aspectos psicológicos do filme se dá pela perspectiva da abordagem existencial-humanista. Nesta perspectiva, pode-se estabelecer os seguintes temas:

A relação da morte e do morrer com o existente.

O luto e seus estágios: negação, barganha, raiva, depressão e aceitação.

A questão dos cuidados paliativos: uma discussão em Psicologia da Saúde.  

O sofrimento existencial a partir da perda do amor. 

A representação da morte enquanto "não-ser" ou "ausência" do outro.

Existência, mortalidade e espiritualidade: um olhar a partir da abordagem existencial/humanista.

Da relação entre os três tempos (passado, presente e futuro) e a situação da subjetividade.

O amor romântico e a crise de existência.

O renascimento existencial: considerações psicológicas.

Algumas curiosidades:       


  • O filme trás tanto elementos relacionados às ciências, quanto ao esoterismo. Há referências à cosmogonia maia. É possível, também, perceber referências à cultura oriental, a partir da prática de Yoga e Tai Chi Chuan do astronauta Tom.
  • Estavam escalados para Fonte da vida os atores Brad Pitt e Cate Blanchett, sendo o orçamento inicial do filme, 75 milhões. No entanto, Brad Pitt, por divergências criativas com o diretor, teria desistido e ingressado no filme Troia (2004), paralisando o projeto. Cate Blanchett também desistiu do filme, e o orçamento foi reduzido para 35 milhões.
  • O filme recebeu o Globo de Ouro de melhor banda sonora. Prêmio dado a Banda Painted Veil. 
  • Destoando-se das  tendências hollywoodianas, o filme possui uma narrativa não linear e dá margem a várias interpretações e discussões. 





Trailer:


Link do filme para assistir:






terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Hans Staden

Nome Original
 Hans Staden 
Ano
1999
Gênero
Drama Biográfico
Classificação
12 anos
Diretor
Luiz Alberto Pereira 
Roteiro
Luiz Alberto Pereira
Produção
Luiz Alberto Pereira
Países da produção
Brasil e Portugal
Idioma
Tupi/Português/ Alemão
Elenco
Carlos Evelyn; Ariana Messias; Beto Simas; Stênio Garcia...



Sinopse: 

O filme é inspirado na obra "Duas viagens ao Brasil", escrita, originalmente, pelo mercenário e marinheiro alemão Hans Staden em 1557. Essa obra, que representa um importante documento do período colonial, retrata a experiência do autor no período de sua estadia no Brasil. No filme, Hans Staden naufraga no litoral de Santa Catarina no ano de 1550. Dois anos depois, chega a vila de São Vicente, uma colônia portuguesa, trabalhando lá por mais dois anos, na esperança de adquirir dinheiro para retornar a Europa. Lá passa a ter um escravo da tribo Carijó. Após o sumiço do indígena, Staden parte em sua procura e é capturado por índios da tribo Tupinambás, inimigos dos colonizadores portugueses, que possuem a prática da antropofagia. Hans terá que conhecer a cultura dos Tupinambás, e desenvolver formas de convencer os índios a não devorá-lo.

Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:

Uma leitura dos aspectos psicológicos do filme pode ser realizada pela perspectiva da História da Psicologia no Brasil. Nessa perspectiva, os aspectos psicológicos, expressos no filme, podem ser compreendidos enquanto "ideias psicológicas", ou seja, saberes produzidos anteriores ao surgimento da Psicologia enquanto ciência. Esses saberes podem ser tematizados em:  

As ideias psicológicas indígenas na era colonial: a particularidade dos Tupinambás.

O papel da mulher na sociedade indígena (Tupinambá).

O sistema de crenças  de Hans Staden: sua relação com o ideário psicológico europeu do período colonial.

A antropofagia e seu simbolismo psicológico.

A questão da religiosidade e do sagrado: uma leitura da construção psicossocial do psiquismo indígena e europeu do período colonial.


Algumas curiosidades:

  • Hans Staden não é o primeiro filme inspirado na obra Duas viagens ao Brasil. "Como é gostoso meu francês" do diretor Nelson Pereira dos Santos, de 1971, também é inspirado. Nele o diretor, carateriza o personagem principal como um francês, o aventureiro Arduíno Colassanti. 
  •  Na história do cinema brasileiro, Hans Staden representa um dos poucos filmes cuja língua predominante é o tupi.


Ver também a obra Duas Viagens ao Brasil, disponibilizada no link abaixo:

http://download.e-livros.xyz/Duas%20Viagens%20ao%20Brasil%20-%20Hans%20Staden.pdf


Trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=HdhNci4OBsw



Link do filme para assistir:

https://www.youtube.com/watch?v=JQZpBEKVuP8




       

sábado, 26 de novembro de 2016

Última parada 174

Nome Original
 Última parada 174
Ano
2008
Gênero
Drama/Ação
Classificação
16 anos
Diretor
Bruno Barreto
Roteiro
Bráulio Mantovani
Produção
Moonshot Pictures
Pais da produção
Brasil
Idioma
Português
Elenco
Michel Gomes; Marcello Mello Jr.; Douglas Silva; André Ramiro...




Sinopse:

Baseado em fatos reais, o filme narra a história de Sandro Barbosa do Nascimento, sobrevivente da chacina da Candelária e autor do sequestro do ônibus da linha 174, evento que teve cobertura em tempo real pela mídia no ano de 2000, no Estado do Rio de Janeiro. Nascido em um favela na perifieria do Rio, Sandro, quando criança, perdeu a mãe, assassinada por ladrões, ficando sob os cuidados da tia. Não se adaptando ao novo lar, o jovem foge, passando a morar com um grupo de meninos de rua que dormem nas proximidades da Igreja Nossa Senhora da Candelária. Lá começa a usar drogas, passando também a roubar. É nesse cenário, que presencia outra tragédia que muda a sua trajetória: a chacina de seus companheiros de rua. Depois do evento ele e os demais sobreviventes são acolhidos por Walquíria, uma voluntária que realiza trabalho social aos meninos de rua. Sandro foge do abrigo, sendo posteriormente preso em uma instituição correcional. Lá convive com Alessandro, com quem desenvolve uma parceria criminosa.             




Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:

Uma leitura dos aspectos psicológicos do filme pode ser realizada pela perspectiva da Psicologia Socio-Histórica, abordagem crítica da ciência psicológica. Nessa perspectiva, destaca-se a subjetividade do personagem Sandro, juntamente e inseparável de seu contexto sócio-histórico-político como objeto de análise. Esse aspecto psicológico pode ser tematizado em:  

A construção histórica e psicossocial da subjetividade "criminosa".

A questão da invisibilidade social e suas implicações psicológicas.

Subjetividade individual e social: uma leitura crítica da oposição determinação/liberdade.

As raízes sociais da violência contra o negro e o pobre: considerações para a construção de uma Psicologia do oprimido.

A criminalização da pobreza e a violência policial: seus efeitos psicossociais.

A legitimação da violência pelo Estado e pela sociedade: uma leitura crítica do fenômeno.

A relação entre contexto sócio-histórico-político, uso e abuso de drogas e psicopatologia: uma análise do comportamento ansioso do personagem Sandro.


  Algumas curiosidades 

  • Última parada 174 também foi inspirado no documentário "Onibus 174" de José Padilha.
  • Nesse documentário, Padilha traz elementos para a análise das diversas condições que motivaram Sandro ao Sequestro, a partir de relatos de familiares amigos e policias que participaram das ações.   
  • Algumas críticas ao filme, afirmam que o mesmo enfoca nas condições sociológicas, deixando Sandro ileso de sua responsabilidade enquanto indivíduo.
  • Ultima parada 174 foi indicado pelo Ministério da Cultura para representante brasileiro ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, no entanto não foi selecionado.

   

sábado, 19 de novembro de 2016

Equilibrium

Nome Original
Equilibrium.
Ano
2002
Gênero
Ficção Científica/Ação
Classificação
12 anos
Diretor
Kurt Wimmer
Roteiro
Kurt Wimmer
Produção
Dimensions Films e Blue Tullip Productions
Pais da produção
Estados Unidos
Idioma
Inglês
Elenco
Christian Bale; Emily Watson; Taye Diggs; Sean Bean...



Sinopse:


A história do filme se passa em um futuro pós-apocalítico, que se sucede após a terceira guerra mundial, ocorrida na primeira metade do século XXI. Os sobreviventes dessa era acreditam que a humanidade não sobreviveria a uma quarta, e desenvolvem uma nova forma de organização social, controlada por um regime totalitário, a Libria. Baseando-se na crença de que as emoções são responsáveis pelas grandes tragédias da humanidade, os cientistas desenvolvem uma droga, conhecida como Prozium, cuja finalidade é anestesiar as emoções e assim prevenir as tensões sociais. É decretado então que todos os cidadãos tomem uma dosagem diária dessa droga. Torna-se proibido a expressão criativa e tudo o que evoca a capacidade de sentir, sendo a morte a punição. Para fazer cumprir essa lei, foi criado o Clero Grammaton, uma espécie de polícia especial, responsável por fiscalizar e reprimir o ato de sentir. John Preston, um sacerdote dessa instituição, acidentalmente deixa de tomar sua dosagem de Prozium, e passa a sentir, o que o leva progressivamente a questionar a instituição e o seu papel em sua organização social. 



Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:

Uma das possibilidades de leitura dos aspectos psicológicos do filme pode ser realizada com o foco na emoção e sentimento. Esses aspectos, amplamente estudados pelas diversas abordagens da ciência psicológica, podem ser tematizados em:

Emoção e sentimento como processo mentais.  

A capacidade de sentir como característica inerente do ser humano.

A repressão das emoções e seus efeitos traumáticos: uma leitura psicanalítica. 

A questão do controle e condicionamento das emoções: uma leitura crítica do comportamentalismo. 

A relação entre expressão, criatividade e existir: uma leitura a partir da Psicologia Existencial. 

A relação entre Psicologia, Ideologia e controle social: o lugar da emoção e do sentimento.

A catarse, liberação das emoções reprimidas, como possibilidade de resolução da problemática psíquica.

A questão do desejo do eu e do Outro: uma análise da figura do "pai" (Lacan).


Algumas curiosidades 



  • No filme é possível perceber a clara influência dos clássicos da literatura de ficção científica tais como  Admirável Mundo Novo de Audous Huxley e 1984 de Geroge Orwell. No que compete a estética, é  possível ver a influência de filmes como Dark City (1998) e Matrix (1999). 
  • O diretor Kurt Wimmer queria que Dominic Purcell interpretasse o protagonista John Preston. No entanto, os produtores acharam mais pertinente chamar um ator mais conhecido. Daí a ideia de Chamar Cristian Bale. Mesmo assim Purcell participa do elenco representando o personagem Seamus. 
  • A droga Prozium foi concebida por uma combinação de Prozak + Valim, remédios psiquiátricos usados para o tratamento da depressão e da ansiedade. 
  • O filme teve poucas exibições em cinemas ao redor do mundo, sendo mal recebido pela crítica da época. No entanto, com passar dos anos, o filme ganha mais aceitação sendo redescoberto, o que possibilita novas leituras.

Artigo sobre o filme:

Ver também o trabalho de Torres (2008), "Equilbrium: uma filme sobre a verdadeira essência do homem".



Trailer:



Link do filme para assistir (Dublado):




sábado, 22 de outubro de 2016

A pele que habito

Nome Original: La piel que habito.

Ano: 2011.

Gênero: Drama/Suspense.

Classificação: 16 anos.

Direção: Pedro Almodóvar.

Roteiro: Pedro Almodóvar; Agustín Almodóvar; Thierry Jonquet.

Produção: Agustín Almodóvar; Esther Garcia.

País da Produção: Espanha.

Elenco: Antonio Banderas; Marisa Paredes; Elena Anaya; Jan Cornet.

Sinopse:

Robert Ledgard é um ilustre, talentoso e obsessivo cirurgião plástico. Após o acidente de carro da mulher, que a deixa com o corpo inteiramente queimado, ele passa a trabalhar em uma nova especie de pele artificial. Ao perceber, na janela do hospital, que seu corpo está totalmente desfigurado, sua esposa se suicida. Ledgard fica sozinho com sua filha Norma, que tem sequelas psicológicas geradas pela morte da mãe. O médico que cuida da saúde mental de Norma incentiva Robert a levá-la para sair. Ao sair, Norma é violada sexualmente, supostamente, por um rapaz que ela acabou de conhecer. Posteriormente ela se suicida. Sem medir esforços, Ledgard elabora um plano para se vingar do suposto violador, capturando-o e fazendo dele sua cobaia. 


Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:  

Uma possibilidade de leitura dos aspectos psicológicos do filme pode ser realizada a partir: do trauma, do luto,  da metáfora da "pele", da sexualidade e da questão do gênero, assuntos de interesse da ciência psicológica. Essa leitura pode ser tematizada em:   

O trauma e a saúde mental.

A questão do luto.

As relações familiares e a lógica do sintoma.

A construção psicológica da aparência.

A pele enquanto máscara que aparece no campo do outro.

A questão do gênero: uma discussão biopsicossocial.

A sexualidade: suas psicopatologias e problemáticas.

A questão da identidade sexual.


Algumas curiosidades:

  • Pedro Almodóvar afirma que a única influência clara e direta desse filme teria sido o filme, "Os olhos sem rosto" (1960) do diretor francês Georges Franju.  
  • "Olhos sem rosto", por sua vez, narra a história de um celebre cirurgião que tem sua filha desfigurada em um acidente automobilístico. Com ajuda de uma assistente ele sequestra garotas no intuito de transplantar suas peles para a filha, no intuito de recuperar sua beleza.
  • A referências ao Brasil em "A pele que habito" , no que diz respeito ao fato de que Robert Ledgard (o protagonista), a mãe e o irmão seriam brasileiros.
  •  A referência ao Brasil também aparece em um quadro da pintora Tarsila do Amaral, exposto no quarto de Ledgard.  



Trailer:



Link do filme pra assistir (dublado):




sábado, 8 de outubro de 2016

O Pequeno Príncipe

Nome Original: The Little Prince

Ano: 1974

Gênero: Ficção/Musical.

Classificação: Livre.

Direção: Stanley Donen.

Roteiro: Alan Jay Lerner.

Produção: Stanley Donen.

Países da Produção: Estados Unidos e Reino Unido.

Elenco: Richard Kiley; Steven Warner; Bob Fosse; Gene Wilder.


Sinopse:


O Pequeno Príncipe é um musical, baseado na obra de Antoine de Saint Exupéry de mesmo nome. Através das suas várias canções, o filme narra a odisseia de um menino de outro planeta que cai na terra, em pleno deserto do Saara. Ele vaga por esse lugar até encontrar um piloto de avião que sobreviveu a um acidente. Os dois se tornam companheiros de viagem, desenvolvendo uma grande amizade, descobrindo valores importantes tais como a solidariedade e cooperatividade, em uma história carregada de imaginação. O pequeno príncipe compartilha suas experiências com o piloto, fazendo-o revisitar a infância, ou pelo menos a criança que sobrevive em seu ser, mas que devido a existência adulta foi esquecida ou desprezada.

Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:

Uma possibilidade de leitura dos aspectos psicológicos do filme pode ser realizada com base na Psicologia do Desenvolvimento. Essa área específica, possui uma vasto corpo teórico, recebendo contribuições de diversas abordagens da ciência psicológica. A partir dessa leitura, os aspectos psicológicos que aparecem no filme, podem ser tematizados em:

Os aspectos psicológicos da infância: suas semelhanças e dessemelhanças em relação às outras fases do desenvolvimento.

A questão da espontaneidade nas relações interpessoais.

Os aspectos psicossexuais da infância: uma leitura psicanalítica. 

A fantasia: o seu papel na construção do imaginário e do simbólico infantil.

O adulto enquanto criança recalcada. 

O retorno à infância como possibilidade de resolver os conflitos psicológicos e existenciais atuais.


Algumas curiosidades:

  • O diretor Stanley Donen é considerado, por muitos, o rei dos musicais americanos. O seu filme mais conhecido é " Sigin in the Rain (Cantando na chuva) em parceria com Gene Kelly.
  • O autor e coreografo Bob Fosse que atua no filme com "a Serpente", é um conhecido coreografo, autor do musical, vencedor do Oscar, Cabaret (1972). 



Trailer:



Link para assistir: