sábado, 22 de outubro de 2016

A pele que habito

Nome Original: La piel que habito.

Ano: 2011.

Gênero: Drama/Suspense.

Classificação: 16 anos.

Direção: Pedro Almodóvar.

Roteiro: Pedro Almodóvar; Agustín Almodóvar; Thierry Jonquet.

Produção: Agustín Almodóvar; Esther Garcia.

País da Produção: Espanha.

Elenco: Antonio Banderas; Marisa Paredes; Elena Anaya; Jan Cornet.

Sinopse:

Robert Ledgard é um ilustre, talentoso e obsessivo cirurgião plástico. Após o acidente de carro da mulher, que a deixa com o corpo inteiramente queimado, ele passa a trabalhar em uma nova especie de pele artificial. Ao perceber, na janela do hospital, que seu corpo está totalmente desfigurado, sua esposa se suicida. Ledgard fica sozinho com sua filha Norma, que tem sequelas psicológicas geradas pela morte da mãe. O médico que cuida da saúde mental de Norma incentiva Robert a levá-la para sair. Ao sair, Norma é violada sexualmente, supostamente, por um rapaz que ela acabou de conhecer. Posteriormente ela se suicida. Sem medir esforços, Ledgard elabora um plano para se vingar do suposto violador, capturando-o e fazendo dele sua cobaia. 


Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:  

Uma possibilidade de leitura dos aspectos psicológicos do filme pode ser realizada a partir: do trauma, do luto,  da metáfora da "pele", da sexualidade e da questão do gênero, assuntos de interesse da ciência psicológica. Essa leitura pode ser tematizada em:   

O trauma e a saúde mental.

A questão do luto.

As relações familiares e a lógica do sintoma.

A construção psicológica da aparência.

A pele enquanto máscara que aparece no campo do outro.

A questão do gênero: uma discussão biopsicossocial.

A sexualidade: suas psicopatologias e problemáticas.

A questão da identidade sexual.


Algumas curiosidades:

  • Pedro Almodóvar afirma que a única influência clara e direta desse filme teria sido o filme, "Os olhos sem rosto" (1960) do diretor francês Georges Franju.  
  • "Olhos sem rosto", por sua vez, narra a história de um celebre cirurgião que tem sua filha desfigurada em um acidente automobilístico. Com ajuda de uma assistente ele sequestra garotas no intuito de transplantar suas peles para a filha, no intuito de recuperar sua beleza.
  • A referências ao Brasil em "A pele que habito" , no que diz respeito ao fato de que Robert Ledgard (o protagonista), a mãe e o irmão seriam brasileiros.
  •  A referência ao Brasil também aparece em um quadro da pintora Tarsila do Amaral, exposto no quarto de Ledgard.  



Trailer:



Link do filme pra assistir (dublado):




sábado, 8 de outubro de 2016

O Pequeno Príncipe

Nome Original: The Little Prince

Ano: 1974

Gênero: Ficção/Musical.

Classificação: Livre.

Direção: Stanley Donen.

Roteiro: Alan Jay Lerner.

Produção: Stanley Donen.

Países da Produção: Estados Unidos e Reino Unido.

Elenco: Richard Kiley; Steven Warner; Bob Fosse; Gene Wilder.


Sinopse:


O Pequeno Príncipe é um musical, baseado na obra de Antoine de Saint Exupéry de mesmo nome. Através das suas várias canções, o filme narra a odisseia de um menino de outro planeta que cai na terra, em pleno deserto do Saara. Ele vaga por esse lugar até encontrar um piloto de avião que sobreviveu a um acidente. Os dois se tornam companheiros de viagem, desenvolvendo uma grande amizade, descobrindo valores importantes tais como a solidariedade e cooperatividade, em uma história carregada de imaginação. O pequeno príncipe compartilha suas experiências com o piloto, fazendo-o revisitar a infância, ou pelo menos a criança que sobrevive em seu ser, mas que devido a existência adulta foi esquecida ou desprezada.

Alguns aspectos e temas psicológicos para análise e discussão:

Uma possibilidade de leitura dos aspectos psicológicos do filme pode ser realizada com base na Psicologia do Desenvolvimento. Essa área específica, possui uma vasto corpo teórico, recebendo contribuições de diversas abordagens da ciência psicológica. A partir dessa leitura, os aspectos psicológicos que aparecem no filme, podem ser tematizados em:

Os aspectos psicológicos da infância: suas semelhanças e dessemelhanças em relação às outras fases do desenvolvimento.

A questão da espontaneidade nas relações interpessoais.

Os aspectos psicossexuais da infância: uma leitura psicanalítica. 

A fantasia: o seu papel na construção do imaginário e do simbólico infantil.

O adulto enquanto criança recalcada. 

O retorno à infância como possibilidade de resolver os conflitos psicológicos e existenciais atuais.


Algumas curiosidades:

  • O diretor Stanley Donen é considerado, por muitos, o rei dos musicais americanos. O seu filme mais conhecido é " Sigin in the Rain (Cantando na chuva) em parceria com Gene Kelly.
  • O autor e coreografo Bob Fosse que atua no filme com "a Serpente", é um conhecido coreografo, autor do musical, vencedor do Oscar, Cabaret (1972). 



Trailer:



Link para assistir: